Quando a paixão se esvai
Quando escorre entre os dedos
Acontece uma falsa alegria
Uma tristeza carnavalesca
Uma euforia perdida
Quando o coração respira
As mãos, não mais frias,
Afaga o peito que incha
Acontece uma falsa tristeza
Uma melancolia silente
Uma alegria ausente
Quando eu acordei de dia
Vi o sol, o céu, as nuvens como véu
Vi meu corpo alterado pelo tempo
Vi a tristeza
Vi a alegria
E o chão molhado da tempestade tardia
Quando acordei de dia
Vi a noite, as estrelas, a lua como um cometa
Vi as mãos enrugadas
Vi a paixão
Vi o coração
E mesmo dia, havia escuridão
Quando acordei
Nunca mais quis dormir
Ana Flávia Rocha
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Palavras Soltas
Palavras soltas
Iscas de pensamentos
Divagam sem saber
Os devaneios que alimentam
Palavras soltas
Movimentam
sentimentos
Expressam desejos
Escrevem poemas
Palavras soltas
Não querem ser rotas
Só querem corpo
Para dançar
Não querem ser rotas
Só querem corpo
Para dançar
Ana Flávia Rocha
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Coração-Mente
Meu coração
Pedaço de carne latente
Dorme nos braços da ilusão
De ser eterno e não perene
Meu coração
Dentro do peito de aço
Já tantas vezes machucado
Nas insistências da paixão
Meu coração
Segue a rota do desconhecido
Fiel ao desejo do corpo
Longe do planejado comigo
Meu coração Mente
As vezes bate sem saber o que sente
Ana Flávia Rocha
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