Como saber o
que se sente
Frente ao
temor crescente
Do erro e do
destino
Finitude de
um corpo
Que carrega
uma mente
Ocultando os
mistérios divinos
E na
desordem da alma
Metade telúrica, metade celestial
A lógica da mente, o poder do amor
Metade pássaro, metade serpente
Os vícios latentes, a dor de quem nunca chorou
Águas
correntes, águas estagnadas
E nessa estrada rumo ao nada
Sei que tudo
é belo, tudo resplandece e tudo passa
Ana Flávia Rocha
quarta-feira, 30 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Revelia
Não tenho medo de meus processos,
Encaro-os a fogo e ferro
Não me venha falar o que devo fazer agora
Sempre estive sozinha nessa estrada
Fingia precisar de você pra me sentir mais amparada
Espectros de uma alma fragmentada
Despedacei-me, perdi-me e sigo
Mas o desamparo foi meu maior amigo
E por mais louca que pareça ser,
Olhe-me bem, e veja quem me tornei
À sua revelia me fiz forte e inteira
Digna e verdadeira
Capaz de carregar minhas feridas
Entregando-me ao eterno delírio
De sentir-me mulher, e mais nada...
Encaro-os a fogo e ferro
Não me venha falar o que devo fazer agora
Sempre estive sozinha nessa estrada
Fingia precisar de você pra me sentir mais amparada
Espectros de uma alma fragmentada
Despedacei-me, perdi-me e sigo
Mas o desamparo foi meu maior amigo
E por mais louca que pareça ser,
Olhe-me bem, e veja quem me tornei
À sua revelia me fiz forte e inteira
Digna e verdadeira
Capaz de carregar minhas feridas
Entregando-me ao eterno delírio
De sentir-me mulher, e mais nada...
terça-feira, 8 de maio de 2012
Frio
Por favor, não
vá embora
Fique, já
perdi tantas coisas nessa vida
Deite-se ao
meu lado
Consuma-me com
seu frio
Provocando-me
arrepios
Venha, me abrace
Acalme minha
agonia
Não lutarei
contra nada
Entrego-me na
noite e no dia
Traga o breu
da solidão
Lucidez e
desatino no coração
Venha, não
negarei minha sorte
Sou sua até a
morte
Ana Flávia Rocha
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Isqueiro Vermelho
Pegue na minha mão
Vamos mergulhar nos mares da ilusão
Onde nos fundiremos por completo nas incertezas do coração
Assim saberás que meu corpo é a extensão de meus desejos
Com ele eu toco, lambo, danço e planejo
A melhor vestimenta que posso carregar
Um vestido esvoaçante, cheio de cores,
Dando espaço às minhas pernas que bailam ao som das inquietações, que são tantas
Meus braços em seu corpo, pernas que são braços
Meus quadris uma caixa de anseios...
Meus cachos encharcados pelas chuvas dos sentimentos
Mantemos nossas faces ao vento, sem medo...
E ao final, te deixo de lembrança um isqueiro vermelho
Para que nunca se esqueça que minha revanche é a minha paixão...
Ana Flávia Rocha
Vamos mergulhar nos mares da ilusão
Onde nos fundiremos por completo nas incertezas do coração
Assim saberás que meu corpo é a extensão de meus desejos
Com ele eu toco, lambo, danço e planejo
A melhor vestimenta que posso carregar
Um vestido esvoaçante, cheio de cores,
Dando espaço às minhas pernas que bailam ao som das inquietações, que são tantas
Meus braços em seu corpo, pernas que são braços
Meus quadris uma caixa de anseios...
Meus cachos encharcados pelas chuvas dos sentimentos
Mantemos nossas faces ao vento, sem medo...
E ao final, te deixo de lembrança um isqueiro vermelho
Para que nunca se esqueça que minha revanche é a minha paixão...
Ana Flávia Rocha
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