quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Porvir


Por quantas vezes teremos de nos despedir para certificarmos que existe amor?
Quantas lágrimas terão de ser derramadas para regar o que sobrou?
Resistirá todo o sentimento que um dia nos embriagou?
Esse tempo que molda e muda e transforma poderia agora parar
Preciso de uma pausa para respirar
Pare o tempo, antes do ano se iniciar
Pois ainda não sei o que sonhar...
Mas a lua brilha no céu e ilumina a noite escura
Ela não sabe que a luz assusta
E que o porvir é poesia de gente maluca...

Ana Flávia Rocha

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