(Paulo M. Chapa) 2016
Psiquiatras são sempre iguais
É rivotril e tarja preta
E te perguntam: - porque veio?
E eu digo, amigo:
- tudo agora mesmo pode estar por fio
E esse fio é a corda bamba sobre a qual caminho vendado
fantasiado de Pierrot, num sonho que se repete...
E ele responde apenas: hummm!
Psiquiatras são falsos como flores plásticas num funeral
Te deixam achar que sabem de algo muito especial
sobre o que realmente sentes
Chego duas horas antes
e caminho em volta do quarteirão
ensaio falas, truques e armadilhas
mas, só quero mesmo o perdão
eu só quero saber um jeito simples de amar, assim “sem
querer”
como quem anda de bicicleta, logo depois de aprender
como cigarra que vem e canta tudo de uma vez
Qual o primeiro porre,
você acha que morre...
mas revive tudo de novo
outra vez
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPsiquiatras são sempre iguais, homens são todos iguais, mães são todas iguais? A unilateralidade mata há seculos. Amemos uns aos outros. Axé.
ResponderExcluirPsiquiatras são sempre iguais, homens são todos iguais, mães são todas iguais? A unilateralidade mata, há seculos. Amemos uns aos outros. Axé.
ResponderExcluirOi Anasha, saudades de você! Isso aí é coisa do Chapakóvisk anarquizando os psiquiatras e assinando por mim. Deve ter se chateado com algum doutor, em possível consulta. Mas que eles adoram receitar um tarjinha preta, isso é vero. Raro alguém sair de lá sem um CID na testa. E olha tem CID pra tudo... É um SuiCIDio.
ResponderExcluirOpa! bom trocadilho pra um novo poema.
Beijos Chapa (Kóvski, as vezes).