quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Faz de conta....

Faz de conta que já se passara o tempo necessário para o meu coração esquecer que um dia bateu forte por uma dor de falta... faz de conta que, nesse tempo, o meu coração aprendera que a falta era necessária para se chegar onde se deve chegar... faz de conta que esse lugar onde se deve chegar esteja mais perto do que eu possa imaginar... faz de conta que nesse lugar não exista saudade... faz de conta que eu seja corajosa o suficiente para me refazer para um novo faz de conta...

Ana Flávia Rocha

2 comentários:

  1. Faz de conta que não havia fim
    faz de conta que não havia erro
    faz de conta que não havia falta
    faz de conta que não havia lágrima.

    Embora haja.

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  2. Danilo, eu não fui corajosa para um novo faz de conta. E no medo da morte que a falta faz, resolvi fazer de conta que nada havia ocorrido: sem falta, nem dor, nem lágrimas e nem fim. Acabei até a poesia que havia em mim

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