segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Metamorfose-Ando

Ando me transformando
Virando do direito para o avesso
Pegando a via do desconhecido
Atravessando mares sombrios

Sínteses de hormônios artificiais
Qual lisergia que impregna a mente
Traduzida em línguas pungentes
Demonstrando meus desejos carnais

Quero o que não tive coragem ainda
Ultrapassar a linha do escárnio
Ser o que condeno... realizar o imaginário

Livre de mim, metamorfose de gente
Que como a gente, come a gente...

Ana Flávia Rocha


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