Era um sinal incessante
Lembrete de um cuidado
Um aviso externo, automático, e não sentido
Hora de acordar, dormir, comer e beber
Hora de não ser
Na tentativa de lembrar-se de si
No desejo de que algo além gritasse
Que foi se desconectado do essencial
Aquilo que se guarda, se sabe e não se explica
Pois nasce e morre órfão
E como não tem pais, não tem nome
Sem nome, não há direção
Sem direção apenas se é o que se pensa ser
E como alerta, bate a cada hora
A lembrar do que se deve
Mas nunca se compreende
Lembrete de um cuidado
Um aviso externo, automático, e não sentido
Hora de acordar, dormir, comer e beber
Hora de não ser
Na tentativa de lembrar-se de si
No desejo de que algo além gritasse
Que foi se desconectado do essencial
Aquilo que se guarda, se sabe e não se explica
Pois nasce e morre órfão
E como não tem pais, não tem nome
Sem nome, não há direção
Sem direção apenas se é o que se pensa ser
E como alerta, bate a cada hora
A lembrar do que se deve
Mas nunca se compreende
Ana Flávia Rocha
O desamparo que nos funda.
ResponderExcluirO buraco que não tem início nem fim.