Deus, não deixe eu morrer sem me conhecer
Dê-me sentido a esse mistério de estar viva e saber ser
Que eu não tema minha essência que é despida de pudor
Do corpo que abriga os meus desejos, faça que o trate com amor
Que eu não lute contra nada que insurja em meu peito
Das dores e alegrias passageiras, faça delas minhas fieis companheiras
Que eu não fuja da minha natureza, que ainda não sei o nome
Dos sentimentos desconcertantes, que eu os carregue sem culpa
Dê-me sempre a inspiração como guia
E a fé de que um dia, a ti ou a mim, eu encontrarei no fim dessa jornada
Deus, não deixe eu morrer sem te reconhecer...
Ana Flávia Rocha
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