Ando me transformando
Virando do direito para o avesso
Pegando a via do desconhecido
Atravessando mares sombrios
Sínteses de hormônios artificiais
Qual lisergia que impregna a mente
Traduzida em línguas pungentes
Demonstrando meus desejos carnais
Quero o que não tive coragem ainda
Ultrapassar a linha do escárnio
Ser o que condeno... realizar o imaginário
Livre de mim, metamorfose de gente
Que como a gente, come a gente...
Ana Flávia Rocha