És tu que me alimenta nessas noites cinzentas
Que choro a ausência de um amor tardio
Surgido de um campo cheio de lírios
Apareces do nada, trazendo nas mãos doces palavras
Enchendo de ternura meus pensamentos
Acompanhando nessas desventuras
A saga de uma mulher pintada
Pela tinta viva da ilusão
Largada no meio da estrada
Ana Flávia Rocha
No meio da estrada tinha um lírio
ResponderExcluire no meio do lírio, uma estrada...
meu olho cansado desse martírio,
piscava tristemente sem lágrima,
até que se me abriu uma nova trilha,
e essa via era uma flor:
a flor, o mesmo lírio,
com um futuro que prometia nada.
Ainda que eu esteja entristecido,
fatigado dessas retinas tão vividas
em cada lírio haverá uma estrada
e a cada passo, um degrau de escada.
Adorei!!! Obrigada.
ExcluirUm orfanato, um pouso, uma comunidade libertária!
ResponderExcluirCriarei um lindo recanto
para nele acolher o mais belo e comovente espetáculo humano:
"uma mulher pintada pela tinta viva da ilusão
largada no meio da estrada"
E colo e carinho
E suco de maçã
E canto de passarinho bem cedinho da manhã
E acabou chorare...
Rara Fênix,
ResponderExcluirSeus comentários me instigam
Seu nome um mito
E você, um enigma.
Obrigada