De mim, criei uma memória estática e idealizada
Morri no passado, me abstraí no futuro
Doeu: mergulhei em outro mundo
Temi a morte, temi a vida
Neguei meu corpo e meus desejos
Neguei a mim e me desfiz...
Foi preciso tempo
Para me reinventar
Reinventar-me é tempo
Sou no tempo
Um instante, um momento, um movimento
Um sentir misterioso, um medo dispendioso, um caos doloroso
Uma tragédia silenciosa e solitária
Trafego nesse tempo que não se importa com a memória
A vida é e está sendo
E eu, no vento...
Ana Flávia Rocha
Prima querida, me identifiquei...adorei! bj
ResponderExcluirBelo, belo, mas risque de seu dicionário a palavra "medo"! bj
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