Quão dementes e lascivos são os desejos de quem sente a solidão
Pensamentos preenchidos de fantasias e ilusão
Que despertam mil possibilidades de viver uma paixão
A dois, a três, a quatro...
Fazendo dos conhecidos fieis desconhecidos
Inventando quem representem pais, primos e irmãos
Quão culpada me sinto quando penso nas proibições
Fui isolada e castrada das sensações
Que brotavam naturalmente
Na mente inocente
De uma pequena menina
Que gostava de brincar sozinha
Ana Flávia Rocha
A brincadeira solitária
ResponderExcluire o prazer de imaginar
vão juntas de par em par.
Somente a conclusão,
a palavra mortífera,
segue de mão em mão,
inventando êxtases e línguas
fadadas ao encontro e à tensão
ao gozo e à vala comum...
PS: bom dia, Ana!
Na solidão é que brotam as recordações mais coloridas...
ResponderExcluirMesmo o fruto que cai e se degenera no solo frio, com a primavera, suas sementes ganham a chance de germinar planta nova.